Casas onde, em Lisboa..... (6)
Os artigos publicados por Almeida Garrett nos dois jornais de que era director e redactor: O Chronista e o Portuguez, principalmente naquele, em que atacava fortemente os actos do governo, motivaram a sua prisão, juntamente com a dos outros directores e redactores.
Em 17 de Setembro de 1827, em sua casa, foi preso e conduzido ao Limoeiro, onde permaneceu durante três meses, empregando os seus ócios na conclusão do belo poemeto referido.
Tendo sido solto foi residir para a rua da Saudade, n.º 9-A, segundo consta duma carta que, dela, dirigiu ao numismata Lopes Fernandes, na data de 13 de Janeiro de 1828.
Parece que, por esta época, habitara, também, na rua da Bela Vista, conforme uma leve referência do seu biógrafo.
Em princíos de Junho de 1828, em seguida à chegada do Infante D. Miguel, emigrou pela terceira vez, para Inglaterra.
No estrangeiro se conservou, residindo em Inglaterra, Bélgica e França, até que em Janeiro de 1832 partiu para Belle-Isle, onde se reunia, então, a expedição do Duque de Bragança, que se destinava aos Açores. Incorporado, entre os chamados 7 500 do Mindelo, desembarcou em Arnosa de Pampelido em 8 de Julho daquele ano.
No Porto se manteve durante algum tempo, até ser nomeado membro duma missão diplomática, de que faziam parte Palmela e Mouzinho de Albuquerque, encarregada de ir a Londres solicitar o auxílio do governo inglês à causa liberal.
Dissolvida a missão foi para França, de onde, abandonado pelos seus chefes, resolveu partir para Portugal em Julho de 1833, chegando a Lisboa em Outubro. (continua)
0 Comments:
Post a Comment
<< Home