A CAUSA DE GARRETT
O Projecto Casa de Garrett suscitou, quando o apresentámos e divulgámos, um interesse generalizado. Mereceu aplauso e encorajamento. O projecto, recordamos, destina-se a criar um centro virtual de textos e estudos garrettianos, naturalmente aberto à criação e ao debate cultural, que partiria da reconstrução virtual, em três dimensões, da casa onde Garrett viveu os últimos meses da sua vida e na qual morreu. Essa casa, como todos sabemos, foi roubada à cidade por uma acutilante conjugação de vontades e de omissões, ditos e não ditos, culpas e inocências, que, voluntária ou não, se acrescenta à história pouco edificante de mal ocultados jogos de Poder.
Sempre, porém, nos recusámos a chorar sobre o leite derramado, pelo que se nos afigurou importante apresentar um projecto construtivo, salvando o que fosse possível salvar. Afirmando desde o início que este era um projecto em volta de um Autor, criámos este blogue, pusemos a notícia a circular. Fizemos apelos e muitos foram os que responderam positivamente, dispondo-se a colaborar em aspectos específicos do projecto, abrindo portas para a sua realização, ou ainda sonhando com a sua ampliação futura.
O primeiro passo, a recriação da casa, deparou com um primeiro imperativo, tão poderoso que parte do projecto ficou dependente dele. Qual? Dizem-nos os técnicos: sem a planta da casa não há reconstrução virtual possível. De nada nos valem as descrições dos interiores, que existem, ou do mobiliário, que é possível redesenhar, se não partirmos de uma base essencial: a planta e o alçado do prédio.
Uma vez que o prédio já não existe, solicitámos à direcção municipal de Cultura que esses elementos nos fossem facultados com esta finalidade, procurando também suscitar o interesse do município pelo projecto, que a sua dimensão e alcance nos parece justificar. Até porque «deve» uma casa de Garrett à cidade.
Sem qualquer resposta até este momento, não queremos pôr em dúvida que a nossa solicitação tenha sido ouvida, mas devemos uma explicação a todos quantos nos têm contactado e que vêm a esta Casa de Garrett em busca de novidades. Novidades, meus amigos, não há. A não ser esta, que é uma novidade velha: continuamos empenhados na causa da casa de Garrett.
Sempre, porém, nos recusámos a chorar sobre o leite derramado, pelo que se nos afigurou importante apresentar um projecto construtivo, salvando o que fosse possível salvar. Afirmando desde o início que este era um projecto em volta de um Autor, criámos este blogue, pusemos a notícia a circular. Fizemos apelos e muitos foram os que responderam positivamente, dispondo-se a colaborar em aspectos específicos do projecto, abrindo portas para a sua realização, ou ainda sonhando com a sua ampliação futura.
O primeiro passo, a recriação da casa, deparou com um primeiro imperativo, tão poderoso que parte do projecto ficou dependente dele. Qual? Dizem-nos os técnicos: sem a planta da casa não há reconstrução virtual possível. De nada nos valem as descrições dos interiores, que existem, ou do mobiliário, que é possível redesenhar, se não partirmos de uma base essencial: a planta e o alçado do prédio.
Uma vez que o prédio já não existe, solicitámos à direcção municipal de Cultura que esses elementos nos fossem facultados com esta finalidade, procurando também suscitar o interesse do município pelo projecto, que a sua dimensão e alcance nos parece justificar. Até porque «deve» uma casa de Garrett à cidade.
Sem qualquer resposta até este momento, não queremos pôr em dúvida que a nossa solicitação tenha sido ouvida, mas devemos uma explicação a todos quantos nos têm contactado e que vêm a esta Casa de Garrett em busca de novidades. Novidades, meus amigos, não há. A não ser esta, que é uma novidade velha: continuamos empenhados na causa da casa de Garrett.
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