Monday, June 12, 2006

Prémios para quem faz coisas...

Apenas pouco mais de dois meses depois de ser inaugurado e atrair mais de 134 mil visitantes - média de dois mil por dia -, o Museu da Língua Portuguesa, da Secretaria de Estado da Cultura, recebeu em Brasília o diploma de reconhecimento na área de comunicação e informação entregue pela Unesco. O prêmio faz parte das comemorações pelos 60 anos da fundação da Unesco, a organização das Nações Unidas (ONU) para a Educação, Ciência e Cultura. Para o Secretário de Estado da Cultura, João Batista de Andrade, o reconhecimento da Unesco enche São Paulo de orgulho, por se tratar de um organismo internacional dos mais importantes na área cultural. Fonte: Publish News (Brasil)

Thursday, June 01, 2006

Casas onde, em Lisboa... (9)

Daqui se mudou, pouco depois da perda do seu filho querido, para a rua da Conceição de Cima, à Cotovia, n.º 7, donde, em 15 de Março de 1839, datou uma carta para sua mãe.
Esta casa, segundo Gomes de Amorim, «é a última, do lado esquerdo, na travessa da Conceição de Cima, indo da rua de S. Sebastião (vindo das Taipas), junto à cortina gradeada da calçada Nova da Patriarcal Queimada. Tem hoje (1884) o n.º 17 é de andar nobre, com sete janelas, cinco ao rés do chão e portão largo. Está renovada e revestida de azulejo».
Nela moraram, antes de Garrett, Francisco de Paula Cardoso, o célebre morgado de Assentiz, D. Gastão Fausta da Câmara Coutinho e outros amigos de Bocage e Joaquim António de Aguiar, ministro de D. Pedro, Duque de Bragança, alcunhado de O mata frades, por ter assinado o decreto da sua expulsão, aliás, redigido por aquele monarca.
Esta casa tinha um jardim a que Castilho, nas suas Excavações poéticas, se refere.
Não sabemos em que data se mudou daqui para a rua de S. Francisco da Cidade, n.º 40.
Já, porém, nela residia em 28 de Agosto de 1839, como se vê de uma carta do conselheiro Dietz, citada por Gomes de Amorim e na escritura de separação de sua mulher, lavrada em 10 de Outubro do mesmo ano, se lhe dá esta residência.
Foi aqui, em 6 de Novembro, que lhe nasceu o segundo filho, João, que, decorridos quarenta dias, a 16 de Novembro, ali veio a falecer.
Este desgosto obrigou-o a mudar de novo de residência, talvez, nesse mesmo ano, ou princípios do seguinte, para a rua da Barroca, onde foi habitar o primeiro andar da Baronesa de Almeida, à esquina da Travessa dos Fiéis de Deus.
Nesta casa nasceu a filha querida de Garrett, Maria Adelaide, a 12 de Janeiro. (continua)

Garrett na Feira do Livro (outras sugestões)














Um Auto de Gil Vicente
Porto Editora
Pavilhões 14, 17 e 18












O Arco de Sant'ana
edição de Maria Helena Santana
Imprensa Nacional
Pavilhões 78 e 81